quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

HORÁRIO DOS TESTES DO ANO LECTIVO 2007-2008

11 de Janeiro 2008 (Sexta-Feira), Auditório:
  • 9.00 às 11.00 horas (turmas: Pintura; Escultura; Arte e Multimédia)
  • 14.00 às 16.00 horas (turmas: Design de Comunicação e Design de Equipamento)

EXEMPLOS DE TESTES ANTERIORES

Universidade de Lisboa Regente: Fernando António Baptista Pereira
Faculdade de Belas-Artes Assistente: Fernando Rosa Dias

Metodologia e Técnica de Investigação 2004-2005 (1º semestre, época de Setembro)
Teste
2 de Setembro de 2005 – 15.00 horas Duração da prova: 120 minutos


Grupo I: Introdução às Ciências da arte: Responda sucintamente a três das quatro questões deste grupo:

1. Confrontre os principios fundamentais da prática da história da arte com a da crítica da arte, servindo-se para tal da seguinte frase:
«Assim, o Salão não só potenciou o mercado, como ajudou decisivamente à difusão social da arte, objecto agora de discussão pública e, portanto, foro multiplicador das opiniões artísticas. Tudo isto é, desde logo, não só muito importante para compreender a natureza polémica que então adquiriu o artístico, agora objecto de inesperados, porque cambiantes e incontrolados juízos de valor, como ainda fundamenta o nascimento da crítica de arte como profissão.» (Fracisco Serreller, “Origines y desarrollo de un género: la crítica de arte”, in História de las Ideas Estéticas y de las Teorías Artísticas Contemporáneas I; dir. Valeriano Bozal).
2. Comente a seguinte frase:
«As formas valem como significantes somente na medida em que uma consciência lhes colhe o significado: uma obra é uma obra de arte apenas na medida em que a consciência que a recebe a julga como tal. Portanto, a história da arte não é tanto uma história das coisas como uma história de juízos de valor» (Giulio Carlo Argan, Preâmbulo ao estudo da História da Arte).
3. Indique sumariamente as etapas de formação do discurso historiográfico sobre a Arte.
4. Utilizando a frase seguinte, caracterize o conceito de «estilo».
«Por estilo entendemos a forma constante (...) na arte de um indivíduo ou de um grupo de indivíduos» (Meyer Schapiro, Style, artiste et société).

Grupo II: Investigação teórica:
«A iconologia deveria ser um método de interpretação histórica que superasse os aspectos puramente descritivos e classificadores da análise dos motivos e da iconografia» (Erwin Panofsky, O Significado nas Artes Visuais).
Considerando as diferentes Metodologias em História da Arte, confronte a orientação metodológica de Panofsky com a metodologia implicada em apenas uma das seguintes frases:
«Arnheim está de facto convencido de que todo o pensamento assenta numa base essencialmente perceptiva e que não existe qualquer diferença entre ver e pensar» (Omar Calabrese, A linguagem da Arte).
«Nenhuma Sociologia da Arte digna desse nome é, por definição, susceptível de se desenvolver sem uma prévia tomada de consciência do carácter específico da linguagem figurativa, sem uma tomada de consciência da existência de um pensamento plástico irredutível a qualquer outro pensamento». (Pierre Francastel, Sociologia da Arte)

Grupo III: Investigação plástica e de Design: resposta obrigatória segundo a licenciatura do aluno:
Apresente a metodologia projectual da área específica da sua licenciatura e problematize-a. Na sua resposta recorra a exemplos.

Grupo IV: Exercícios Práticos: Escolha uma destas questões:
A- Faça a leitura de um dos objectos artísticos reproduzidos abaixo
B-
Marcel Duchamp,
A Fonte, ready made de 1917
Redija a biografia, em 100 palavras, para um Dicionário Enciclopédico, do artista que tratou no seu trabalho prático.
Leonardo Da Vinci,
Cânone de Proporções Humanas segundo Vitruvius, pena e tinta da China, 34,4x24,5 cm, Academia de Veneza


Universidade de Lisboa Regente: Fernando António Baptista Pereira
Faculdade de Belas-Artes Assistente: Fernando Rosa Dias

Metodologia e Técnica de Investigação 2004-2005 (1º semestre, época de Setembro)
Teste
2 de Setembro de 2005 – 15.00 horas Duração da prova: 120 minutos


Grupo I: Introdução às Ciências da arte: Responda sucintamente a três das quatro questões deste grupo:

1. Compare a história da arte com a crítica da arte, servindo-se para tal da seguinte frase:
«Na medida em que cada cultura é a crítica da cultura precedente, a nossa apenas pode formular um juízo próprio como crítica dos juízos precedentes. Resumindo, pode dizer-se que a história da arte, sendo história dos juízos emitidos sobre as obras de arte, é história da crítica de arte.» (Giulio Carlo Argan, Preâmbulo ao estudo da História da Arte).

2. Comente a seguinte frase:
«Um objecto de arte é, por definição, um objecto definido por tal por um determinado gupo» (Marcel Mauss, Manuel d’éthnographie, 1947).

3. Indique sumariamente as etapas de formação do discurso historiográfico sobre a Arte.

4. Utilizando a frase seguinte, caracterize o conceito de «estilo».
«Por estilo entendemos a forma constante (...) na arte de um indivíduo ou de um grupo de indivíduos» (Meyer Schapiro, Style, artiste et société).

Grupo II: Investigação teórica:
«Concebo assim a iconologia como uma iconografia tornada interpretativa, que se transforma então numa parte integral do estudo da arte, ao invés de estar confinada a um levantamento estatístico preliminar» (...). A iconologia é, deste modo, um método de interpretação que deriva mais da síntese do que da análise.», (Erwin Panofsky, «Iconografia e Iconologia: uma introdução ao estudo do renascimento», in O Significado nas Artes Visuais).
Considerando as diferentes Metodologias em História da Arte, confronte a orientação metodológica de Panofsky com a metodologia implicada em apenas uma das seguintes frases:
«Neste quadro é igualmente colocado Francastel, o primeiro a voltar ao dilema entre a arte dependente de macro-estruturas sociais e a arte como campo autónomo, que manifesta a mudança através de sistemas de signos, visões do mundo expressas através de códigos» (Omar Calabrese, A linguagem da Arte).
«O princípio fundamental da visibilidade pura é que não se trata de analisar a arte construindo uma nova estética, mas antes formulando uma “teoria do ver artístico”, (…)» (Omar Calabrese, A linguagem da Arte).
Grupo III: Investigação plástica e de Design: resposta obrigatória segundo a licenciatura do aluno:
Apresente a metodologia projectual da área específica da sua licenciatura e problematize-a. Na sua resposta recorra a exemplos.

Grupo IV: Exercícios Práticos: Escolha uma destas questões:
C- Faça a leitura de um dos objectos artísticos reproduzidos abaixo
D- Redija a biografia, em 100 palavras, para um Dicionário Enciclopédico, do artista que tratou no seu trabalho prático.

Albrecht Dürer (1471-1528):
«Homem desenhando um alaúde», da série de Desenhos de Máquina de Perspectiva, 1525

Cadeira de Mies van der Rohe de tubos de alumínio e pele para o pavilhão da Alemanha na Exposição de Barcelona de 1929.
Medidas: 75cm x 75cm x 75cm.


Universidade de Lisboa Regente: Fernando António Baptista Pereira
Faculdade de Belas-Artes Assistente: Fernando Rosa Dias

Metodologia e Técnica de Investigação 2004-2005 (1º semestre, 1ª chamada)
Teste
1 de Fevereiro de 2005 – 17.00 horas Duração da prova: 120 minutos


Grupo I: Introdução às Ciências da arte: Responda sucintamente a três das quatro questões deste grupo:

1. Compare a história da arte com a crítica da arte, servindo-se para tal da seguinte frase:
«Na medida em que cada cultura é a crítica da cultura precedente, a nossa apenas pode formular um juízo próprio como crítica dos juízos precedentes. Resumindo, pode dizer-se que a história da arte, sendo história dos juízos emitidos sobre as obras de arte, é história da crítica de arte.» (Giulio Carlo Argan, Preâmbulo ao estudo da História da Arte).

2. Comente a seguinte frase:
«Arte é tudo aquilo a que os homens chamam Arte. (Dino Formaggio, Arte)

3. Indique sumariamente as etapas de formação do discurso historiográfico sobre a Arte.

4. Utilizando a frase seguinte, caracterize o conceito de «estilo».
«Por estilo entendemos a forma constante (...) na arte de um indivíduo ou de um grupo de indivíduos» (Meyer Schapiro, Style, artiste et société).

Grupo II: Investigação teórica:
«Concebo assim a iconologia como uma iconografia tornada interpretativa, que se transforma então numa parte integral do estudo da arte, ao invés de estar confinada a um levantamento estatístico preliminar» (...). A iconologia é, deste modo, um método de interpretação que deriva mais da síntese do que da análise.», (Erwin Panofsky, «Iconografia e Iconologia: uma introdução ao estudo do renascimento», in O Significado nas Artes Visuais).
Considerando as diferentes Metodologias em História da Arte, confronte a orientação metodológica de Panofsky com a metodologia implicada em apenas uma das seguintes frases:
«O risco da psicanálise para a interpretação da “obra de arte”, além do facto de só poder abordar artistas, e não a arte, é que ela não está ao alcance do historiador; quanto ao psicanalista, não pode abordar um problema artístico de fora sem estar suficientemente
«Arnheim está de facto convencido de que todo o pensamento assenta numa base essencialmente perceptiva e que não existe qualquer diferença entre ver e pensar» (Omar Calabrese, A linguagem da Arte).
Grupo III: Investigação plástica e de Design: resposta obrigatória segundo a licenciatura do aluno:
Apresente a metodologia projectual da área específica da sua licenciatura e problematize-a. Na sua resposta recorra a exemplos.

Grupo IV: Exercícios Práticos: Escolha uma destas questões:
E- Faça a leitura de um dos objectos artísticos reproduzidos abaixo
F- Redija a biografia, em 100 palavras, para um Dicionário Enciclopédico, do artista que tratou no seu trabalho prático.
1- Fotografia de cadeira e mesa pintada de Marcel Breuer (Bahuaus, 1923)

2 – Albrecht Dürer, Calvário (série «Grande Paixão»), gravura em madeira, 39,5 x 28,6 cm, Lisboa: Museu Nacional de Arte Antiga
Universidade de Lisboa Regente: Fernando António Baptista Pereira
Faculdade de Belas-Artes Assistente: Fernando Rosa Dias

Metodologia e Técnica de Investigação (1º ano, 1º semestre) ano lectivo 2005-2006
Teste A
12 de Janeiro de 2006 – 11.00 horas Duração da prova: 120 minutos


Grupo I: Introdução às Ciências da arte: Responda sucintamente a três das quatro questões deste grupo:

1. A partir da afirmação de Bazin, problematize sinteticamente o contributo de Vasari para a formação do discurso historiográfico sobre a arte:
«Vasari não escreveu a história da arte, mas o romance da história da arte» (Germain Bazin; História da História da Arte).
2. Contextualize as origens da crítica de arte procurando entendê-la enquanto discurso específico sobre a arte.
«Assim, o Salão não só potenciou o mercado, como ajudou decisivamente à difusão social da arte, objecto agora de discussão pública e, portanto, foro multiplicador das opiniões artísticas. Tudo isto é, desde logo, não só muito importante para compreender a natureza polémica que então adquiriu o artístico, agora objecto de inesperados, porque cambiantes e incontrolados juízos de valor, como ainda fundamenta o nascimento da crítica de arte como profissão.» (Fracisco Serreller, “Origines y desarrollo de un género: la crítica de arte”, in História de las Ideas Estéticas y de las Teorías Artísticas Contemporáneas I; dir. Valeriano Bozal).
3. Comente a seguinte frase:
«Vale para a arte e os seus objectos o mesmo que se passou com o sagrado na sua oposiçãp ao profano: qualquer conjunto de objectos pode prestar-se a ser sacralizado; entre os objectos de um dado conjunto existem alguns que em nada se distinguem dos outros além do facto de terem sido escolhidos como depositários exclusivos da sacralidade» (Hubert Damisch, “Artes”, in Enciclopédia Einaudi: 3. Artes – Tonal/Atonal)
4. Indique sumariamente as principais etapas na formação e autonomia da noçãomoderna de «Arte».

Grupo II: Investigação teórica:
«Iconografia é o ramo da história da arte que se ocupa do significado das obras de arte em oposição à sua forma. Tentemos então definir a distinção entre assunto ou significado por um lado, e forma por outro» (Erwin Panofsky, «Iconografia e Iconologia: uma introdução ao estudo do renascimento», in O Significado nas Artes Visuais).

Considerando as diferentes Metodologias em História da Arte, confronte a orientação metodológica de Panofsky com a metodologia implicada em apenas uma das seguintes frases:
«Arnheim está de facto convencido de que todo o pensamento assenta numa base essencialmente perceptiva e que não existe qualquer diferença entre ver e pensar» (Omar Calabrese, A linguagem da Arte).
«Por analogia com a língua, a figuração, isto é, a representação artística, permite individualizar elementos de significados ordenados segundo determinadas regras no interior de determinadas ordens do imaginário (…)» (Pierre Francastel, Etudes de sociologie de l’art)

Grupo III: Investigação plástica e de Design: resposta obrigatória segundo a licenciatura do aluno:
Martin Shongauer (c.1435/50-1491),
São Sebastião, século XV, gravuraApresente a metodologia projectual da área específica da sua licenciatura e problematize-a. Na sua resposta recorra a exemplos.

Grupo IV: Exercícios Práticos: Escolha uma destas questões:
G- Faça a leitura de um dos objectos artísticos reproduzidos abaixo
H- Redija a biografia, em 100 palavras, para um Dicionário Enciclopédico, do autor ou do artista que tratou no seu trabalho prático.


Aubrey Beardsley (1872-1898), The Climax, Illustration from 'Salome' by Oscar Wilde, 1893.Universidade de Lisboa Regente: Fernando António Baptista Pereira
Faculdade de Belas-Artes Assistente: Fernando Rosa Dias

Metodologia e Técnica de Investigação (1º ano, 1º semestre) ano lectivo 2005-2006
Teste B
12 de Janeiro de 2006 – 14.00 horas Duração da prova: 120 minutos


Grupo I: Introdução às Ciências da arte: Responda sucintamente a três das quatro questões deste grupo:

1. Avalie a posição histórica e teórica da tratadística renascentista enquanto discurso sobre a arte.
. «Para Alberti e Leonardo, o artista não se dissolve em Deus, mas transforma-se ele próprio quase num Deus e, em vez de imitar a natureza, conhece-a segundo princípios criados pela mente humana. Fazendo pintura, o artista demonstra a própria consciência através de uma operação manual. (...). A arte reconhece a si própria, tanto um objectivo de conhecimento científico, como uma origem puramente intelectual. Substituindo-se Deus pela natureza como finalidade da arte, substitui-se Deus pela mente humana como origem da arte» (Lionello Venturi; História da Crítica de Arte, p.79).
2. Confrontre os principios fundamentais da prática da história da arte com a da crítica da arte, considerando ambas parte do processo de autonomia da esfera artística:
«Todavia, foi só a partir do século XVIII e da época do Iluminismo que a literatura sobre a arte tomou a forma de disciplina crítica, desenvolvendo-se a diversos níveis: filosófico, literário, historiográfico, informativo, jornalista, polémico» (Giulio Carlo Argan, Arte e Crítica da Arte).
3. Comente a seguinte frase:
«Na medida em que cada cultura é a crítica da cultura precedente, a nossa apenas pode formular um juízo próprio como crítica dos juízos precedentes. Resumindo, pode dizer-se que a história da arte, sendo história dos juízos emitidos sobre as obras de arte, é história da crítica de arte.» (Giulio Carlo Argan, Preâmbulo ao estudo da História da Arte).
4. Utilizando a frase seguinte, problematize o conceito de «estilo» no âmbito da esfera artística.
«Obviamente, o assunto é o que é dito, o estilo é o modo como é dito» (Nelson Goodman, Modos de Fazer Mundos)

Grupo II: Investigação teórica:
«A iconologia deveria ser um método de interpretação histórica que superasse os aspectos puramente descritivos classificadores da análise dos motivos e da iconografia» (Erwin Panofsky, «Iconografia e Iconologia: uma introdução ao estudo do renascimento», in O Significado nas Artes Visuais).

Considerando as diferentes Metodologias em História da Arte, confronte a orientação metodológica de Panofsky com a metodologia implicada em apenas uma das seguintes frases:
«Todo o processo de mudança da representação tem sido submetido na sua latitude a cinco grandes conceitos. Podem-se chamar-lhes “categorias da visão”» (Heinrich Wöllflin, Conceitos Fundamentais da História da Arte)
«Nenhuma Sociologia da Arte digna desse nome é, por definição, susceptível de se desenvolver sem uma prévia tomada de consciência do carácter específico da linguagem figurativa, sem uma tomada de consciência da existência de um pensamento plástico irredutível a qualquer outro pensamento». (Pierre Francastel, Sociologia da Arte)

Grupo III: Investigação plástica e de Design: resposta obrigatória segundo a licenciatura do aluno:
Apresente a metodologia projectual da área específica da sua licenciatura e problematize-a. Na sua resposta recorra a exemplos.

Grupo IV: Exercícios Práticos: Escolha uma destas questões:
A- Faça a leitura de um dos objectos artísticos reproduzidos abaixo
B- Redija a biografia, em 100 palavras, para um Dicionário Enciclopédico, do autor ou do artista que tratou no seu trabalho prático.

Pablo Picasso (1881-1973), Don Quixote, 1955, 45x37,5 cm (imagem).
Albrecht Dürer (1471-1528), Melancolia I, 1514, 24x19 cm.




Universidade de Lisboa Regente: Fernando António Baptista Pereira
Faculdade de Belas-Artes Assistente: Fernando Rosa Dias

Metodologia e Técnica de Investigação (1º ano, 1º semestre) ano lectivo 2005-2006
Teste C
13 de Janeiro de 2006 – 9.00 horas Duração da prova: 120 minutos


Grupo I: Introdução às Ciências da arte: Responda sucintamente a três das quatro questões deste grupo:
1. Avalie o contributo de Vasari para a formação do discurso historiográfico sobre a arte:
«A base de um método reside nas Vite, de Giorgio Vasari, nas edições de 1550 e 1568. Atingem a síntese todas as ideias desenvolvidas desde a antiguidade até ao Humanismo. A hipótese de trabalho é simples: os desenvolvimentos da arte, “como os corpos humanos, têm o nascer, o crescer, o envelhecer e o morrer”» (Maurizio Fagiolo, “Guia Bibliográfico”, in Guia da História da Arte)
2. Avalie a posição histórica e teórica da tratadística renascentista enquanto discurso sobre a arte.
“O carácter fundamental da nova figura da consciência artística que se constitui, sobretudo, nos primórdios do Renascimento italiano, consiste, justamente, nesta unidade de executar e de reflectir cintificamente sobre a execução e na própria execução” (Dino Formaggio, Arte).
3. Comente a seguinte frase:
«De facto, a obra de arte é uma realidade, enquanto que a arte é um conceito. O conceito é por assim dizer fundido na definição da obra. Ela leva-nos a pensar a obra não como a obra de um artista mas como obra de arte» (Hans Belting, L’Histoire de l’Art est-elle finie?).
4. Utilizando a frase seguinte, problematize o conceito de «estilo» no âmbito da esfera artística.
«Por estilo entendemos a forma constante (...) na arte de um indivíduo ou de um grupo de indivíduos» (Meyer Schapiro, Style, artiste et société).

Grupo II: Investigação teórica:
«A iconologia é, deste modo, um método de interpretação que deriva mais da síntese do que da análise. E assim como a correcta identificação dos motivos é o pré-requisito da sua correcta análise iconográfica, também a correcta análise das imagens, histórias e alegorias é o pré-requisito da sua correcta interpretação icoográfica – (…)» (Erwin Panofsky, «Iconografia e Iconologia: uma introdução ao estudo do renascimento», in O Significado nas Artes Visuais).
Considerando as diferentes Metodologias em História da Arte, confronte a orientação metodológica de Panofsky com a metodologia implicada em apenas uma das seguintes frases:
1. «Assimilar forma e signo é admitir implicitamente a distinção convencional entre forma e conteúdo, que nos pode levar por falsos caminhos, ao esquecermos que o conteúdo fundamental da forma é um conteúdo formal» (Henri Focillon, A Vida das Formas).
2. «Os artistas são, como as outrs pessoas da sua época, seres sociais, produtos e produtores da sociedade, quer dizer, nem pessoas completamente independentes e autocráticas, nem à partida, desenraizadas e isoladas» (Arnold Hauser, A Arte e a Sociedade)

Grupo III: Investigação plástica e de Design: resposta obrigatória segundo a licenciatura do aluno:
Apresente a metodologia projectual da área específica da sua licenciatura e problematize-a. Na sua resposta recorra a exemplos.

Grupo IV: Exercícios Práticos: Escolha uma destas questões:
A- Faça a leitura de um dos objectos artísticos reproduzidos abaixo
B- Redija a biografia, em 100 palavras, para um Dicionário Enciclopédico, do autor ou do artista que tratou no seu trabalho prático.

Eric Heckel, Zwei Verwundete (Two Wounded Soldiers), 1915, xilogravura, Essen: Folkwang Museum.
Henri Matisse (1869-1954), "Le Cygne". 1932,
dessin illustrant le livre "Poésies" de Mallarmé.





Universidade de Lisboa Regente: Fernando António Baptista Pereira
Faculdade de Belas-Artes Assistente: Fernando Rosa Dias

Metodologia e Técnica de Investigação (1º ano, 1º semestre) ano lectivo 2005-2006
Teste D
13 de Janeiro de 2006 – 11.00 horas Duração da prova: 120 minutos


Grupo I: Introdução às Ciências da arte: Responda sucintamente a três das quatro questões deste grupo:
1. Compare a história da arte com a crítica da arte, servindo-se para tal da seguinte frase:
«Em França, é costume chamar-se críticos de arte e a crítica de arte àqueles que escrevem nos jornais sobre a actualidade das exposições, e historiadores de arte aos que escrevem sobre arte antiga. Distinção que é decididmente um tanto insidiosa porque induz os críticos a ignorarem a história e os historiadores a carecerem de toda a espécie de crítica» (Lionello Venturi; História da Crítica de Arte).
2. Comente a seguinte frase:
«As formas valem como significantes somente na medida em que uma consciência lhes colhe o significado: uma obra é uma obra de arte apenas na medida em que a consciência que a recebe a julga como tal. Portanto, a história da arte não é tanto uma história das coisas como uma história de juízos de valor» (Giulio Carlo Argan, Preâmbulo ao estudo da História da Arte).
3. Indique sumariamente as etapas de formação do discurso historiográfico sobre a Arte.
4. Utilizando a frase seguinte, problematize o conceito de «estilo».
«O estilo integra-se na consideração de grupos estáticos de entidades. Desaparece logo que essas entidades são devolvidas ao fluxo do tempo» (George Kubler, A Forma do Tempo)

Grupo II: Investigação teórica:
«A iconologia deveria ser um método de interpretação histórica que superasse os aspectos puramente descritivos e classificadores da análise dos motivos e da iconografia» (Erwin Panofsky, O Significado nas Artes Visuais).

Considerando as diferentes Metodologias em História da Arte, confronte a orientação metodológica de Panofsky com a metodologia implicada em apenas uma das seguintes frases:
«A capacidade de ver tem também a sua história e o descobrimento dessas “camadas ópticas” há-de considerar-se como a tarefa mais elementar da história da arte» (Heinrich Wöllflin, Conceitos Fundamentais da História da Arte)
«Nenhuma Sociologia da Arte digna desse nome é, por definição, susceptível de se desenvolver sem uma prévia tomada de consciência do carácter específico da linguagem figurativa, sem uma tomada de consciência da existência de um pensamento plástico irredutível a qualquer outro pensamento». (Pierre Francastel, Sociologia da Arte)

Grupo III: Investigação plástica e de Design: resposta obrigatória segundo a licenciatura do aluno:
Apresente a metodologia projectual da área específica da sua licenciatura e problematize-a. Na sua resposta recorra a exemplos.

Grupo IV: Exercícios Práticos: Escolha uma destas questões:
A- Faça a leitura de um dos objectos artísticos reproduzidos abaixo
B- Redija a biografia, em 100 palavras, para um Dicionário Enciclopédico, do autor ou do artista que tratou no seu trabalho prático.
Eugene Delacroix (1798-1863), A Morte de Ofélia (série Hamlet), 1843, litografia.

Martin Schongauer, Natividade

Miguel Ângelo, David

Universidade de Lisboa Regente: Fernando António Baptista Pereira
Faculdade de Belas-Artes Assistente: Fernando Rosa Dias

Metodologia e Técnica de Investigação (1º ano, 1º semestre) ano lectivo 2005-2006
2ª chamada
12 de Janeiro de 2006 – 11.00 horas Duração da prova: 120 minutos


Grupo I: Introdução às Ciências da arte: Responda sucintamente a três das quatro questões deste grupo:

1. Considerando a seguinte frase, problematize a prática da crítica de arte:
«O crítico pode afirmar que joga o seu papel de informador ao alertar o público do nível de valor ou de interesse de uma obra. No entanto, vários autores e obras têm-se imposto com o despeito das críticas ou apesar delas» (Étienne Souriau, Vocabulaire d’esthéqtique).
2. Questione o sentido e actualidade do termo «arte»:
«[Tal] sentido do termo arte desapareceu hoje em dia ou não é mais empregue que numa intenção histórica. Mas ele está ligado à formação do sentido moderno frequentemente determinado pela expressão belas-artes» (Anne Souriau, Vocabulaire d’esthéqtique).
3. Indique sumariamente as etapas de formação do discurso historiográfico sobre a Arte.
4. Utilizando a frase seguinte, problematize o conceito de «estilo» no âmbito da esfera artística.
«Um estilo (…) é um desenvolvimento, um conjunto coerente de formas, unidas por um acordo recíproco, mas cuja harmonia se procura, se faz e desfaz com diversidade. Nos estilos, por mais bem definidos que estejam, há momentos, flexões e inflexões» (Henri Focillon, A Vida das Formas).

Grupo II: Investigação teórica:
“A iconologia é diferente da iconografia: num caso e noutro, porém, o que conta, porque tem um significado próprio, é a imagem. O assunto, que a crítica formalista elimina como facto inteiramente contingente, é sempre uma componente da obra: uma interpretação que se queira exaustiva não pode desprezá-la” (Giulio Carlo Argan, Preâmbulo ao estudo da História da Arte).

Considerando as diferentes Metodologias em História da Arte, confronte a orientação metodológica de Panofsky com a metodologia implicada em apenas uma das seguintes frases:
«Nesses mundos imaginários, dos quais o artista é o geómetra e o historiador, a forma, através do jogo das metamorfoses, passa perpetuamente do reino da necessidade para o da liberdade» (Henri Focillon, A Vida das Formas).
«Neste quadro é igualmente colocado Francastel, o primeiro a voltar ao dilema entre a arte dependente de macro-estruturas sociais e a arte como campo autónomo, que manifesta a mudança através de sistemas de signos, visões do mundo expressas através de códigos» (Omar Calabrese, A linguagem da Arte).

Grupo III: Investigação plástica e de Design: resposta obrigatória segundo a licenciatura do aluno:
Apresente a metodologia projectual da área específica da sua licenciatura e problematize-a. Na sua resposta recorra a exemplos.

Grupo IV: Exercícios Práticos: Escolha uma destas questões:
I- Faça a leitura de um dos objectos artísticos reproduzidos abaixo
J- Redija a biografia, em 100 palavras, para um Dicionário Enciclopédico, do autor ou do artista que está a tratar no seu trabalho prático.

Martin Shongauer (c.1435/50-1491),
São Sebastião, século XV, gravura
Sá Nogueira, Café, 1960, gravura, 53x4o,5 cm, Colecção Fundação Calouste Gulbenkian.
Jorge Vieira, Monumento ao prisioneiro político (maqueta), 1952, bronze, 44,5x30x29 cm, Lisboa: Museu do Chiado






Universidade de Lisboa Regente: Fernando António Baptista Pereira
Faculdade de Belas-Artes Assistente: Fernando Rosa Dias

Metodologia e Técnica de Investigação (1º ano, 1º semestre, 1ª chamada) ano lectivo 2006-2007
5 de Janeiro de 2007 – 17.00 horas Duração da prova: 120 minutos


Grupo I: Introdução às Ciências da arte: Responda sucintamente a três das quatro questões deste grupo:
1. Considerando a seguinte frase, problematize a prática da crítica de arte:
«Todos os juízos pronunciados sobre a obra (e por vezes não-pronunciados: também o silêncio pode ser um juízo) de mostram que ela foi considerada um problema a enfrentar e resolver, e como tal é transmitida à nossa cultura e ao nosso julgamento» (Giulio Carlo Argan, «Preâmbulo ao Estudo da História da Arte», in Guia da História da Arte)
2. Questione o sentido e actualidade do termo «arte»:
«Nos casos cruciais, a verdadeira questão não é “Quais os objectos que são (permanentemente) obras de arte?” mas “Quando é que um objecto é uma obra de arte?” – ou mais brevemente, (…), “Quando é arte?”» (Nelson Goodman, Modos de Fazer Mundos)
3. Avalie a tratadística enquanto literatura sobre arte na formação do discurso historiográfico sobre a Arte.
«Na literatura sobre arte, ocupa um lugar importantíssimo a tratadística, que fixa normas e dá instruções segundo as quais os artistas evitariam erros e aproximar-se-iam da arte que constantemente é mencionada como a ideal, a perfeita» (Giulio Carlo Argan, Guia da História da Arte)
4. Utilizando a frase seguinte, problematize o conceito de «estilo» no âmbito da esfera artística.
«O estilo é como um arco-íris. É um fenómeno de percepção governada pela coincidência de determinadas condições físicas. Só podemos vê-lo num breve momento, (…)». (George Kubler, A Forma do Tempo)

Grupo II: Investigação teórica:
«Em conclusão: quando nos queremos exprimir de maneira muito precisa (…), temos de distinguir três estratos de assunto ou significado, dos quais o inferior é associado normalmente à forma, e o segundo constitui o domínio específico da iconografia enquanto oposta à iconologia» (Erwin Panofsky, «Iconografia e Iconologia: uma introdução ao estudo do renascimento», in O Significado nas Artes Visuais).

Considerando as diferentes Metodologias em História da Arte, confronte a orientação metodológica de Panofsky com a metodologia implicada em apenas uma das seguintes frases:
«Teremos sempre a tentação de procurar para a forma um significado diferente do que ela tem e de confundir a noção de forma com a de imagem – que implica a representação de um objecto - , e sobretudo com a de signo. Enquanto o signo significa algo, a forma não tem significado para além de si própria» (Henri Focillon, A Vida das Formas).
«O verdadeiro fenómeno estético é a experiência de totalidade que o homem total retira da totalidade da vida, o processo dinâmico, no qual o sujeito criador ou receptor está em uníssono com o mundo real, com a vida efectivamente vivida e não a obra de arte objectiva, dissociada do sujeito» (Arnold Hauser, A Arte e a Sociedade)

Grupo III: Investigação plástica e de Design: resposta obrigatória segundo a licenciatura do aluno:
Apresente a metodologia projectual da área específica da sua licenciatura e problematize-a. Na sua resposta recorra a exemplos.

Grupo IV: Exercícios Práticos: Escolha uma destas questões:
K- Faça a leitura de um dos objectos artísticos reproduzidos abaixo
L- Redija a biografia, em 100 palavras, para um Dicionário Enciclopédico, do autor ou do artista que está a tratar no seu trabalho prático.
Honoré Daumier (1808-1878),
Interior de uma Carruagem, lápis e aguarela, 21,2x30,2 cm, Baltimore: Walters Art Gallery

Auguste Rodin,
Balzac Enroupado, 1897

Charles Rennie Mackintosh,
Cadeira de Costas Altas: «Hill House 1», 1903, 141x41x35 cm



Universidade de Lisboa Regente: Fernando António Baptista Pereira
Faculdade de Belas-Artes Assistente: Fernando Rosa Dias

Metodologia e Técnica de Investigação (1º ano, 1º semestre, 2ª chamada) ano lectivo 2006-2007
19 de Janeiro de 2007 – 15.00 horas Duração da prova: 120 minutos


Grupo I: Introdução às Ciências da arte: Responda sucintamente a três das quatro questões deste grupo:

1. Considerando a seguinte frase, problematize a prática da crítica de arte.
«…se a crítica é uma ponte entre a esfera “separada” da arte e a esfera social (e não inversamente), de tal modo que a crítica pode ser considerada como um prolongamento, ou um tentáculo com o qual a arte tenta agarrar-se à sociedade, qualificando-se como uma actividade não totalmente contrária ou dissemelhante daquelas a que a sociedade dá crédito como produtoras de valores necessários….» (Giulio Carlo Argan, Arte e Crítica da Arte).
2. Questione o sentido e actualidade do termo «arte».
«As formas valem como significantes somente na medida em que uma consciência lhes colhe o significado: uma obra é uma obra de arte apenas na medida em que a consciência que a recebe a julga como tal. Portanto, a história da arte não é tanto uma história das coisas como uma história de juízos de valor» (Giulio Carlo Argan, Preâmbulo ao estudo da História da Arte).
3. Indique sumariamente as etapas de formação do discurso historiográfico sobre a Arte.
4. Utilizando a frase seguinte, problematize o conceito de «estilo» no âmbito da esfera artística.
«Por estilo entendemos a forma constante (...) na arte de um indivíduo ou de um grupo de indivíduos” (Meyer Schapiro, Style, artiste et société).

Grupo II: Investigação teórica:
«(...), Panofsky faz questão de distinguir com nitidez a iconologia, como transmissão e mutação de significados, da iconografia, como simples repetição de imagens; deste modo, consegue demonstrar que na transmissão de um tema icónico se produzem mutações qualitativas sobre as quais é sempre possível produzir juízos de valor» (Giulio Carlo Argan, Preâmbulo ao estudo da História da Arte).

Considerando as diferentes Metodologias em História da Arte, confronte a orientação metodológica de Panofsky com a metodologia implicada em apenas uma das seguintes frases:
«Teremos sempre a tentação de procurar para a forma um significado diferente do que ela tem e de confundir a noção de forma com a de imagem – que implica a representação de um objecto - , e sobretudo com a de signo. Enquanto o signo significa algo, a forma não tem significado para além de si própria» (Henri Focillon, A Vida das Formas).
«Neste quadro é igualmente colocado Francastel, o primeiro a voltar ao dilema entre a arte dependente de macro-estruturas sociais e a arte como campo autónomo, que manifesta a mudança através de sistemas de signos, visões do mundo expressas através de códigos» (Omar Calabrese, A linguagem da Arte).

Grupo III: Investigação plástica e de Design: resposta obrigatória segundo a licenciatura do aluno:
Apresente a metodologia projectual da área específica da sua licenciatura e problematize-a. Na sua resposta recorra a exemplos.

Grupo IV: Exercícios Práticos: Escolha uma destas questões:
M- Faça a leitura de um dos objectos artísticos reproduzidos abaixo
N- Redija a biografia, em 100 palavras, para um Dicionário Enciclopédico, do autor ou do artista que está a tratar no seu trabalho prático.

Georges Seurat, Modelo de pé (estudo para «Os Modelos»), 1888, lápis e caneta, Los Angeles: The Armand Hammer Collection.

Pablo Picasso, Cabeça de Touro, 1942, bronze (segundo composto de um guiador e de um selim de bicicleta), 33,5x43,5x19 cm, Paris: Musée Picasso.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Programa

METODOLOGIA E TÉCNICA DA INVESTIGAÇÃO

Disciplina Semestral Obrigatória comum aos Cursos de Pintura, Escultura, Arte e Multimedia, Design de Equipamento e Design de Comunicação.

Regente: Prof. Doutor Fernando António Baptista Pereira

Assistente: Mestre Fernando Dias

PROGRAMA

Apresentação do Programa e da Bibliografia

Introdução às Ciências da arte:

1. Noções, objectivos e diferenças metodológicas de «História da arte», «Crítica de arte», «Estética», «Arqueologia» ou «Património».

2. Origens da História da Arte, da Estética e da Crítica de arte.

3. Origens do design.

4. Introdução e problematização de noções: «arte», «valor» ou «estilo».

5. Os diferentes sectores artísticos: as técnicas artísticas.

Investigação teórica:

6. Os documentos da história da arte: do objecto ao texto.

7. Metodologias de investigação em história e teoria da arte.

8. A interpretação da obra de arte (análise formal e simbólica): formalismo, estruturalismo, iconografia, iconologia, semiótica e hermenêutica.

9. Sociologia, psicologia e antropologia da arte.

Investigação plástica e de Design:

10. Definição de projecto.

11. Metodologia projectual.

Exemplificações práticas.

12. Bibliografia.

13. Cronologia.

14. Crónica de crítica de arte.

15. Artigo de dicionário/enciclopédia.

16. Leitura de uma obra de arte ou design.

17. Recensão crítica.

18. A monografia e a dissertação.


Sites para consulta das normas ISO690

(para indicação de bibliografia geral ou para sites da internet)

(versões inglesas, espanholas e portuguesas)

http://biblioteca.ucv.cl/herramientas/citaselectronicas/iso690-2/iso690-2.html

http://www.aprh.pt/pdf/citacao_fontes_%20bibliograficas.pdf

http://teses.mediateca.info/apoio/html/np405/ref_biblio.htm

http://www.ceha-madeira.net/internet/regrascitar.htm

http://www.collectionscanada.ca/iso/tc46sc9/standard/690-1e.htm

http://www.vub.ac.be/BIBLIO/nieuwenhuysen/courses/chapters/citation.pdf

http://www.ugr.es/~pwlac/G00_Referencias_electronicas.html



links uteis :

file:///D:/MTI-2007-2008/MTI-Programa.htm

file:///D:/MTI-2007-2008/MTI-Bibliografia.htm

file:///D:/MTI-2007-2008/MTI-trabalho%20de%20avalia%C3%A7%C3%A3o.htm


Bibliografia

Bibliografia:

· AA.VV. (direcção de Mikel Dufrenne); A Estética e as Ciências da Arte (2 Volumes), Lisboa, Livraria Bertrand, 1982 (1976, edição original).

· AA.VV.; Introducción a la Historia del Arte, Barcelona: Editorial Barcarona, 1990.

· ÁLVAREZ, Lluis X.; Signos estéticos y teoria. Crítica de las ciencias del arte, Barcelona, Anthropos Editorial, 1986.

· ARENAS, José Fernandes; Teoría y Metodología de la Historia del arte, Barcelona, Anthropos Editorial, 1982.

· ARGAN, Giulio Carlo; Arte e Crítica de Arte, Lisboa: Editorial Estampa, 1988.

· ARGAN, Giulio Carlo; FAGIOLO, Maurizio; Guia de História da Arte, Lisboa: Editorial Estampa, 1992 (1977, edição original).

· ARNHEIM, Rudolf; La Pensée Visuelle, Paris, Flammarion, 1976 (1969, edição original).,

· ARNHEIM, Rudolf; Arte & Percepção Visual. Uma Psicologia da Visão Criadora, São Paulo, Pioneira Editora 1986, 4ª edição.

· ARNHEIM, Rudolf; A Dinâmica da Forma Arquitectónica, Lisboa, Editorial Presença, 1988 (1977, edição original em livro).

· ARNHEIM, Rudolf; O Poder do Centro, Lisboa, Edições 70, 1990 (1980, edição original).

· ARNHEIM, Rudolf; Para uma Psicologia da Arte (ensaios) & Arte e Entropia (ensaio sobre a desordem e a ordem), Lisboa, Dinalivro, 1997 (1966, edição original em livro).

· BARILLI, Renato; Curso de Estética, Lisboa, Editorial Estampa, 1992 (1989, edição original).

· BARILLI, Renato; Ciência da Cultura e Fenomenologia dos Estilos, Lisboa, Editorial Estampa, 1995 (1982 e 1991, edição original).

· BARTHES, Roland; Elementos de Semiologia, Lisboa: Edições 70, 1984.

· BAYER, Raymond; História da Estética, Lisboa: Editorial Estampa, 1979 (1961, edição original).

· BAZIN, Germain; História da História da Arte, S. Paulo: Martins Fontes, 1989.

· BELTING Hans; L’Histoire de l’Art est-elle Finie?, Nîmes: Éditions Jacqueline Chambon, 1989 (1983, edição original).

· BENJAMIN, Walter, Sobre Arte, Técnica, Linguagem e Política (“Introdução” de T. W. Adorno), Lisboa: Relógio d’Água, 1992.

· BOZAL, Valeriano (ed.), Historia de las ideas estéticas y de las teorías artísticas contemporâneas, volumes I-II, Madrid: Visor 1996.

· BOZAL, Valeriano (ed.), Historia de las ideas estéticas I, Madrid: Historia 16, 1997.

· BOZAL, Valeriano (ed.), Historia de las ideas estéticas II, Madrid: Historia 16, 1998.

· CALABRESE, Omar; A Linguagem da Arte, Lisboa, Editorial Presença, 1986 (1985, edição original).

· CALABRESE, Omar; Como se lê uma Obra de Arte, Lisboa: Edições 70, 1997 (1993, edição original).

· CHASTEL, André; L’Histoire de l’art, fins et moyens, Paris: Flammarion, 1987.

· CRESPI, Franco; Manual de Sociologia da Cultura, Lisboa: Editorial Estampa, 1997.

· CRISPOLTI, Enrico; Como estudar a arte contemporânea, Lisboa : Editorial Estampa, 2004 (1997, edição original).

· DANTO, Arthur C.; Después del Fin del Arte — El arte contemporáneo y el linde de la historia, Barcelona: Ediciones Paidós Ibérica, 1999 (1997, edição original).

· DONDIS, D. A.; La Sintaxis de la imagen - Introducción al alfabeto visual, Barcelona, Editorial Gustavo Gili, 1976 (1973, edição original).

· ECO, Umberto; Obra Aberta, Lisboa, Difel, 1989 (1962, edição original).

· ECO, Umberto; O Signo, Lisboa, Editorial Presença, 1978 (1973, edição original).

· ECO, Umberto, Como se Faz uma Tese em Ciências Humanas, Lisboa: Editorial Presença, 1980 (1977, edição original) («Prefácio» de Hamilton Costa).

· FERNIE, Eric; Art History and its methods: a critical anthology, London: Phaidon, 1995.

· FIZ, Simón Marchán, La estética en la cultura moderna. De la Ilustración a la crisis del Estruturalismo, Madrid: Alianza Forma, 1987.

· FOCILLON, Henri; A vida das Formas, Lisboa, Edições 70, 1988 (1939, edição original).

· FORMAGGIO, Dino, Arte, Lisboa, Editorial Presença, 1985 (1973, edição original).

· FRANCASTEL, Pierre; Imagem, Visão e Imaginação, Lisboa: Edições 70, 1987 (1983, edição original).

· FRANCASTEL, Pierre; Arte e Técnica nos séculos XIX e XX, Lisboa: Edição Livros do Brasil, S/d (“Prefácio” de José-Augusto França).

· FREUD, Sigmund; Textos Essenciais sobre Literatura, Arte e Psicanálise (Selecção, prefácio, revisão e notas de José Gabriel Pereira Bastos e de Susana Trovão Pereira Bastos), Mem-Martins, Publicações Europa-América, 1994.

· GIVONE, Sergio; Historia de la estética, Madrid, Editorial Tecnos 1990.

· GOMBRICH; Arte e Ilusão, São Paulo, Martins Fontes Editora, 1986 (1959, edição original).

· GOODMAN, Nelson; Modos de Fazer Mundos, Porto: Edições Asa, 1995 (1978, edição original).

· HAUSER, Arnold; A Arte e a Sociedade, Lisboa: Editorial Presença, 1984.

· HEERS, Jacques; A Idade Média, uma impostura, Porto: Edições Asa, 1994 (Librairie Académique Perrin, 1992).

· HUYGHE, René; O Poder da Imagem, Lisboa, Edições 70, 1986.

· JAUSS, Hans Robert; A literatura como provocação (Prefácio de Teresa Cruz), Lisboa: Vega, 1993 (1970, edição original).

· JIMENEZ, Marc, Qu’est-ce que l’esthétique?, Paris: Éditions Gallimard, 1997.

· JOLY, Martine ; Introdução à Análise da Imagem, Lisboa : Edições 70, 1999 (1994, edição original).

· JOLY, Martine ; A Imagem e a sua Interpretação, Lisboa : Edições 70, 2003 (2002, edição original).

· KANDINSKY, Wassily, Ponto, Linha, Plano, Lisboa, Edições 70, 1987.

· KLEE, Paul; Théorie de l’Art Moderne, Paris, Gallimard.

· LAGOUTTE, Daniel; Introduction à l’Histoire de l’Art, Paris: Hachette Livre, 1998.

· MACARRÓN MIGUEL, Ana Mª; Historia de la Conservación y la Restauración desde la Antigüedad hasta el siglo XX, Madrid : Editorial Tecnos, 2001.

· MATISSE, Henri, Escritos e Reflexões sobre Arte, Lisboa: Editora Ulisseia, s/d.

· MUNARI, Bruno, Das Coisas Nascem Coisas, Lisboa: Edições 70, 1982.

· MUNARI, Bruno, Design e Comunicação Visual, Lisboa: Edições 70, s/d.

· PÄCHT, Otto; Historia del arte y metodologia, Madrid: Alianza Editorial, 1993 (1977, edição original).

· PANOFSKY, Erwin; O Significado nas Artes Visuais, Lisboa: Editorial Presença, 1989 (1955, edição original).

· PANOFSKY, Erwin; Idea: A Evolução do Conceito de Belo, São Paulo: Martins Fontes, 1994.

· PEREIRA, Alexandra ; POUPA, Carlos ; Como Escrever uma tese, monografia ou livro científico usando o Word, Lisboa : Edições Sílabo, 2003 (2ª edição).

· SCHAPIRO, Meyer; Style, artiste et société, Paris: Éditions Gallimard, 1982.

· SOURIAU, Étienne; Vocabulaire d’esthétique (publié sous la direction de Anne Souriau), Paris: Presses Universitaires de France, 1999 (1990, 1ª edição).

· VENTURI, Lionello; Para Compreender a Pintura, Lisboa, Editorial Estúdios Cor, 1968.

· VENTURI, Lionello; História da Crítica de Arte, Lisboa: Edições 70, 1984.

· WORRINGER; Abstraccion y Naturaleza, Madrid:Fondo de Cultura Económica, 1953 (1908, edição original em alemão).




Bibliografia de apoio para a metodologia de elaboração de um trabalho científico:

· ECO, Umberto, Como se faz uma tese em Ciências Humanas, Lisboa: Presença, 1982.

· PEREIRA, Alexandra ; POUPA, Carlos ; Como Escrever uma tese, monografia ou livro científico usando o Word, Lisboa : Edições Sílabo, 2003 (2ª edição).

Metodologia de avaliação

A metodologia de avaliação consistirá na realização de um teste escrito individual e num trabalho prático colectivo. O teste incidirá sobre a matéria dos três primeiros grupos programáticos (pontos 1 a 11) e será realizado no dia 7 de Dezembro de 2008 (horário a definir e data a confirmar?) para todas as turmas.

Normas para a execução do trabalho prático

1. O trabalho prático será executado por uma equipa de dois ou três alunos, podendo admitir-se um máximo de quatro, sempre que a complexidade do tema ou da obra escolhida o justificar.

2. Os trabalhos podem ser

a. a leitura crítica de urna ou mais obras de arte (podendo ser uma pintura, uma escultura, um edifício, uma fotografia, ou uma peça de artes decorativas ou design) de qualquer época; os diferentes trabalhos podem abordar um mesmo autor mas não as mesmas obras;

b. uma crítica de uma exposição de Artes Plásticas; os diferentes trabalhos podem abordar um mesmo autor mas não a mesma exposição;

c. uma recensão crítica de uma obra teórico-metodológica ou de parte dela, de entre o conjunto apresentado na Bibliografia da cadeira.

3. Após a escolha da(s) obra(s) de arte a ler, da exposição a criticar ou do texto teórico a recensear, os alunos preenchem a ficha entregue, onde deve constar o nome e o número dos alunos que fazem parte da equipa, o título ou designação da(s) obra(s) ou da exposição, assim como os resultados da pesquisa bibliográfica efectuada sobre a obra, o autor e a época, consoante os casos.

No caso de a), o trabalho deverá obedecer ao seguinte esquema:

Leitura integral da obra sob o ponto de vista material, formal, simbólico e histórico (nomeadamente, com referência às circunstâncias conhecidas da sua encomenda e execução);

Integração da obra nas diferentes épocas de produção do seu autor (um 1° nível de contextualização);

Integração da obra no tempo cultural do seu autor (um 2° nível de contextualização).

O trabalho deverá, ainda, contemplar uma introdução, com a justificação da escolha e a apresentação do plano, e, numa conclusão, a opinião do grupo sobre a contribuição da obra e do autor em questão para a História da Arte, assim como a importância do trabalho realizado para a formação científica e artística dos alunos.

No final deverá ser indicada a Bibliografia, onde devem constar os livros e

sites consultados.


No caso de b), o trabalho deverá obedecer ao seguinte esquema:

Fortuna crítica da exposição, com recurso a materiais saídos na comunicação social, devidamente identificados;

Crítica da exposição, incluindo aspectos do programa e expressa análise e avaliação crítica das obras expostas;

Reflexão crítica sobre o contributo da exposição em causa para o conhecimento do ou dos artistas representados.

O trabalho deverá, ainda, contemplar uma introdução, com a justificação da escolha e a apresentação do plano, e, numa conclusão, a opinião do grupo sobre a importância do trabalho realizado para a formação científica e artística dos alunos.

No final deverá ser indicada a Bibliografia, onde devem constar os livros e sites

consultados.

No caso de c), o trabalho deverá obedecer ao seguinte esquema:

Resumo do texto escolhido, com redução pelo menos a um terço;

Ficheiro (temático e de citação) dos principais conceitos teóricos ou metodológicos constantes do texto;

O trabalho deverá, ainda, contemplar uma introdução, com a justificação da escolha e a apresentação da. bio-bibliografía do autor, com explícita referência à importância do texto escolhido no conjunto da sua obra, e, numa conclusão, a opinião do grupo sobre a contribuição desse texto e do autor para as Ciências da Arte, assim como para a formação científica e artística dos alunos.

No final deverá ser indicada a Bibliografia, onde devem constar os livros e sites consultados.

A ficha da proposta de trabalho deve ser entregue preenchida na última aula de Novembro de 2008.

O trabalho deve ser entregue dactilografado, na última aula do semestre da respectiva turma (Janeiro de 2006).

O trabalho deve ter na folha de rosto o nome dos alunos e respectivos números, a

identificação da obra analisada, a universidade e o curso, a disciplina e o ano lectivo.